O caso Gritzbach e a segurança pública brasileira

Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, investidor de criptomoedas que prestou depoimentos ao Ministério Público nos últimos 6 meses, foi assassinado com dez tiros de fuzil, no aeroporto de Guarulhos, no dia 8 de novembro.

 
Créditos da imagem: Reprodução / Internet

Por volta das 16h do dia 8 de novembro, Antonio Vinicius Gritzbach foi brutalmente alvejado por disparos de fuzil, na saída do aeroporto de Guarulhos, após retornar de uma viagem para Maceió / Alagoas, na qual foi buscar joias avaliadas em R$1 milhão, segundo consta, pelo acerto de uma dívida que ele tinha a receber.

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Ele prestou depoimentos nos últimos 6 meses que antecederam sua morte, por ter supostos envolvimentos com grupos criminosos no Brasil.

No decorrer deste tempo, fez acordo de delação com o Ministério Público e tinha entrado no programa de proteção à testemunhas.

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O que mais chama atenção é o fato de Gritzbach ser uma pessoa que tinha muita informação importante e era fácil saber que queriam acabar com sua existência, mas mesmo assim, ficou sem o amparo de um serviço de inteligência e proteção efetivo, que viesse a evitar o seu assassinato em Guarulhos.

Créditos da imagem: Reprodução / Internet / Miguel Schincariol / AFP

A grande problemática disso tudo, além da vida humana que se perdeu brutalmente, é o fato de que o instituto da delação premiada gravemente ferido, junto com a morte de Antonio Vinicius Gritzbach, pois quem irá querer prestar colaborações premiadas a partir de agora? Uma vez que esse ato pressupõe que o delator, sabe problemas demais de alguém o algum grupo, que não irá gostar de ser delatado. Se não protegeram alguém que deveria ter sido altamente protegido dia e noite, quem dirá um 'peixe pequeno', que possa delatar algo. Esse é um outro problema que o sistema, Estado, Ministério Público e Polícias, terão também que resolver.

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