Quais os interesses dos EUA e outras nações por terras raras?
A nação norte-americana, com todo seu potencial bélico e economico, atua como o maior player (agente) mundial em vários segmentos, como armamento, comércio, consumo, vendas, entre outros.
A força que os Estados Unidos possui vem justamente de tudo o que se refere a ele ser em grandes proporções (por isso é comum os estadunidenses optarem mais por terem grandes caminhonetes ou outros veículos de grande porte, pois simboliza, silenciosamente, o conceito de grandeza da nação, entre eles mesmos).
Não sendo novidade para ninguém, mas os EUA possuem também um dos maiores territórios do mundo, além de uma grande quantidade de pessoas, sob sua nação.
Tudo isso gera grande poder, mas também grandes demandas e responsabilidades para manterem esse poder. E esse é um ponto crucial.
Com a evolução tecnológica que iniciou-se na década de 80, os EUA começaram a se focar mais nessa área e, com o tempo, deixaram de fazer grandes evoluções de seu poderio bélico ou militar. Muito pelo contrário! Apenas utilizaram um pouco de seus recursos em conflitos armados, como o do Iraque na era George W. Bush.
Bem certo que os recursos utilizados nesse período foram ínfimos, perto do que os EUA têm disponível. Porém, também é certo que eles deixaram de se aprimorar nas gestões que vieram depois dos anos 2000, pois com o fim da Guerra fria o mundo experimentará um período de relativa tranquilidade.
Ou seja, com sua força militar estagnada, mas com a tecnologia sendo desenvolvida nesse período, os EUA enfrentam uma situação potencialmente crítica, quando se fala em ter suporte para possibilitar e efetivar uma sinergia entre esses dois aspectos, ou seja, o aprimoramento bélico-militar, através da junção de práticas tecnológicas avançadas - inclusive com as IA's.
O problema é que ambos os temas, o militar e a tecnologia, envolvem grande quantidade de recursos para o funcionamento e aprimoramento de ambos.
Vejamos um ponto importante: os EUA não estão vulneráveis belicamente e nem tecnologicamente. Entretanto, com a rápida evolução da China (seu principal adversário no cenário mundial), da Rússia e até mesmo da Coreia do Norte, se os EUA ficassem estagnados por mais tempo, poderia ser um problema para a nação norte-americana, tanto militarmente quanto economicamente.
E para sustentar esse aprimoramento, os EUA vão precisar de recursos em gigantesca quantidade, pois para termos uma ideia, somente as Inteligências Artificiais (sem estarem relacionadas ainda com artefatos militares ou bélicos), já estão sendo motivos de intensos investimentos em infraestrutura por parte das empresas, para as demandas que elas gerarão. Uma noção da seriedade do assunto vem do próprio Google, que desenvolverá uma usina nuclear, para dar suporte ao seu sistema de IA.
E para inserir em um dispositivo militar, terá um gasto econômico, de recursos materiais será maior. E num contingente inteiro, muito mais gasto. E em todo o exército, muito mais.
Nas armas, aviões, navios, drones, submarinos e tudo que eles têm à disposição, demandará utilização de recursos, tanto para aprimorar, quanto para manter essa engrenagem monumental funcionando, pois devemos nos lembrar que a síntese das IA's é a de continuarem se aprimorando ininterruptamente (em tese). Ou seja, consumindo consumindo grande quantidade de recursos ininterruptamente também. A nação que conseguir se garantir nisso, em conjunto com seu poderio bélico-militar, estará com vantagem em relação às outras que não tiverem se aprimorado nessa questão.
Ninguém aqui está achando que os EUA serão colonizados por qualquer outra nação. O que está em foco é a MANUTENÇÃO DA SOBERANIA da nação norte-americana. E é nisso que a atual gestão tem demonstrado estar preconizando: manter o status de soberano no futuro tecnológico.
Países adversários dos EUA, como China e Rússia, são grandes ameaças nesse quesito e, se conseguissem ultrapassá-los militarmente e tecnologicamente, seriam capazes de gerar um desastre econômico na nação norte-americana, com a perda substancial de valor do dólar, ocasionada pela retirada dele do cenário mundial como a moeda dominante nas transações, sendo substituída por alguma outra, entre outras situações que poderiam pôr os EUA em posições muito desfavorável.
Portanto, não somente os EUA têm interesse em terras raras, mas também a Rússia e a China, justamente para conseguirem manter todas as suas estruturas funcionando e se aprimorando, nesses aspectos importantes, nessa disputa velada, de razões bélica e tecnológica que se desenha no cenário mundial.
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